COMPONENTES

A central eletrônica recebe os sinais provenientes dos sensores que verificam os parâmetros de funcionamento do motor, os elabora de acordo com uma lógica memorizada em seu interior em "mapas" que correlacionam entre si de forma ideal os vários parâmetros, e aciona consequentemente os atuadores de modo que o motor funcione sempre com o máximo do rendimento e regularidade.

Os sensores são:
- sensor de temperatura do motor (S7)
- sensor de temperatura do ar (S34)
- sensor no corpo da borboleta (S38)
- sensor do número de giros (S31)
- sensor do ângulo do cammes (S52)
- sonda lambda aquecida (S35)
- medidor de vazão de ar (S5)
- sensor de detonação (S20)

Os atuadores são:
- eletroinjetores (S3)
- bobinas de ignição (A8)
- bomba de combustível (P18)
- atuador de regulagem da marcha lenta (S29)
- eletroválvula de recuperação de vapores (M15)
- variador de fase (S15)

A central se liga também com:
- o sistema de climatização e de arrefecimento do motor;
- a central ALFA ROMEO CODE (N77);
- o quadro de instrumentos (C10) ao qual fornece o sinal para o acendimento da luz espia de diagnósticos e para o contagiros- o sensor do velocímetro L17 do qual recebe o sinal de velocidade do veículo.A instalação é completada por três relés:
os primeiros dois - relé principal (S41)e relé da bomba de gasolina (S12a) acionam a bomba de gasolina, os injetores, as bobinas e os outros componentes do sistema, e o terceiro - relé do variador de fase (S12c) - alimenta o relativo componente.
A linha de alimentação de todo o sistema é protegida pelo fusível S36, enquanto os outros componentes do sistema são protegidos por um fusível volante (S46).
Por fim, existe um ponto de massa G60 no motor.
O conector T1 permite a ligação com o ALFA ROMEO Tester; está colocado perto da central dentro do veículo.

COMPONENTES

A central Motronic S11 controla e regula todo o sistema de ignição e injeção eletrônica. Todas as alimentações do sistema são protegidas pelo fusível S36 (30A).
A central é alimentada no pino 18 diretamente pela bateria através do fusível S36.
No pino 37 recebe alimentação do relé principal S41, enquanto no pino 27 recebe alimentação "sob chave".
Para a caixa "C" a linha é protegida pelo fusível F14 localizado na caixa de fusíveis G1 "C".
Os pinos 2, 14, 19 e 24 são à massa, e servem de referência respectivamente para a ignição, para os injetores, para a malha eletrônica e para os estágios finais de potência.
O relé principal S41 controla todo o sistema; é excitado por um sinal de comando - massa - proveniente do pino 36 da central, e envia de consequência a alimentação (12V) ao pino 37 da própria central, ao relé da bomba de gasolina S12a, aos injetores S3, às bobinas A8, ao medidos de vazão de ar S5, à sonda S35; além disto - através do fusível S46 (15A) - ao relé do variador de fase S12c, à eletroválvula de recuperação dos vapores M15, e ao atuador da marcha lenta S29.
O relé da bomba de gasolina S12a, alimentado pelo relé principal S41, é excitado por um sinal de comando - massa - proveniente do pino 3 da central S11.
Consequentemente o relé alimenta a a bomba de gasolina P18. A massa na bomba P18 chega através do interruptor inercial H20 que interrompe o circuito em caso de colisão do veículo.
A central S11 recebe numerosos sinais dos vários sensores, mantendo assim sob controle todos os parâmetros de funcionamento do motor.
O sensor de giros S31 fornece, através de um sinal de frequência enviado aos pinos 48 e 49 da central, informações a respeito da rotação do motor; estes dois sinais são de baixíssima intensidade e são portanto, blindados adequadamente.
O sensor é do tipo indutivo e mede o número de giros do motor através da variação de campo magnético produzida pela passagem dos dentes de uma roda "fônica" (60 - 2 dentes) montada na árvore de manivelas.
O sensor de ângulo do cammes S52 (sensor de fase), alimentado com 5V pelo pino 12 da central, envia um sinal em frequência correspondente à fase ao pino 8 da própria central. Os dois sinais acima são de baixíssima intensidade e por isto são blindados adequadamente.
O sensor é constituído de um dispositivo a efeito Hall graças ao qual o sinal em tensão que é enviado à central se "abaixa" providencialmente quando o dente na árvore da distribuição passa em correspondência do próprio sensor.
A sonda lambda aquecida S35 fornece à central informações a respeito da correta composição da mistura ar-combustível verificando a concentração de oxigênio nos gases de descarga; isto ocorre através do sinal enviado aos pinos 28 da central, enquanto o pino 10 fornece a massa de referência; os dois sinais acima são de baixíssima intensidade e são portanto blindados adequadamente.
A sonda é aquecida por uma resistência, de modo a assegurar-lhe um correto funcionamento mesmo a frio; a resistência é alimentada pelo relé principal S41 e é protegida por um específico fusível S46 (15A).
O sensor do corpo da borboleta S38, alimentado pela central nos pinos 12 e 30 e envia através de um potenciômetro, um sinal ao pino 53 que resulta proporcional ao grau de abertura da própria borboleta.
O sensor de temperatura do motor S7, ligado à massa eletrônica ao pino 30, fornece um sinal ao pino 45 proporcional à temperatura do líquido refrigerante do motor, verificada por um material NTC (resistência que diminui com a temperatura).
O sensor de temperatura do ar aspirado S34, ligado à massa eletrônica no pino 30, fornece um sinal ao pino 54 proporcional à temperatura do ar que entra na caixa de aspiração, verificado por um material NTC (resistência que diminui com a temperatura).
O sensor de detonação S20 fornece, através de um sinal de frequência enviado ao pino 11 da central, informações a respeito das condições de detonação, enquanto do pino 30 chega uma massa eletrônica: os dois sinais acima são de baixíssima intensidade e são portanto blindados adequadamente.

O sensor é composto de uma placa piezoelétrica, cuja função é detectar as vibrações produzidas pelo funcionamento do motor, aproveitando de uma particular característica de materiais piezoelétricos que, quando submetidos a solicitações mecânicas, geram uma tensão de saída. Esta tensão é filtrada e analisada pela central que consequentemente providenciará a correção dos parâmetros de ignição.
O medidor de vazão de ar S5, é alimentado pelo relé S41; recebe do pino 26 da central a massa de referência, enquanto envia ao pino 7 um sinal proporcional à vazão de ar.
O medidor de vazão de ar é do tipo a "membrana aquecida": uma membrana é colocada em um canal de medição através do qual flui o ar de aspiração. Esta membrana é mantida a uma temperatura constante poruma resistência de aquecimento; a massa de ar que atravessa o canal de medição tende a subtrair calor da membrana e, portanto, para manter a mesma a uma temperatura constante, uma certa corrente deve fluir através da resistência; esta corrente, adequadamente medida, é proporcional à massa de ar que flui. Com base nos sinais recebidos dos sensores e nos cálculos efetuados, central S11 controla a abertura de cada um dos injetores S3 através de sinais - do tipo duty-cycle - dos pinos 17 (cil. 1), 34 (cil.2), 16 (cil.3) e 35 (cil.4). Os injetores recebem o consenso (12V) com a abertura do relé principal S41.
A ignição do tipo estático é controlada diretamente pela central que desta forma regula automaticamente o avanço.N.B. os módulos de potência que geram os impulsos de alta tensão estão colocados dentro da própria central. Da central saem os sinais de comando (de massa) para os enrolamentos primários das bobinas A8, enquanto o secundário envia o impulso às velas A12; dos pinos 1 e 21 para o par de cilindros 1 - 4 e dos pinos 28 e 30 para os cilindros 2 - 3.
Os primários das bobinas A8 são alimentados a 12V sob chave pelo relé S42.
Os módulos de potência dentro da central são ligados à massa através do pino 2.
O atuador de regulagem da marcha lenta S29 constitui uma linha de by-pass do fluxo de ar; é composto de dois enrolamentos: um opera a abertura e o outro o fechamento de uma caixa que regula a abertura de passagem da seção de by-pass; é comandado pela central através dos sinais - do tipo duty-cycle - dos pinos 22 (fechamento) e 4 (abertura).
A eletroválvula de recuperação dos vapores M15 permite a passagem dos vapores de combustível para a aspiração do motor onde são adicionados à mistura que entra na câmara de combustão; a válvula, alimentada pelo relé principal S41, é aberta pela central quando o motor está sob carga, através de um sinal - do tipo duty-cycle - do pino 5.
O variador de fase S15 controla mecanicamente o avanço de fasagem na aspiração; é comandado pelo relativo relé S12c; este relé, alimentado pelo S41, é excitado através de um sinal negativo pela central, pino 52, e alimenta assim o variador de fase S15; este sinal aciona o atuador que controla o fluxo de óleo no grupo hidráulico do dispositivo que regula a rotação da árvore da distribuição.
O sinal do velocímetro (velocidade do veículo) chega até a central no pino 9 atravésdo sensor L17. A central envia pelo pino 6 ao quadro de instrumentos, um sinal " de impulsos" proporcional ao número de giros do motor; do pino 51 sai o sinal para a luz espia do quadro de instrumentos C10.
A central S11 está ligada com a instalação de condicionamento através dos pinos 32, 40, 43 e 44.Isto permite adequar a marcha lenta do motor com o aumento da carga cada vez que o compressor é acionado, ou desligar o mesmo em caso de elevadas velocidades ou elevadas cargas do motor. ".
A central S11 controla e regula o sistema de acionamento do eletroventilador de arrefecimento da água do motor P2. Os pinos 26 e 25 dão o comando respectivamente para o acionamento da primeira e da segunda velocidade do eletroventilador.
A central S11 se liga com a central do ALFA ROMEO CODE N77 através da linha serial pelo pino 47; desta forma, se esta não reconhece um "código da chave" correto, não dá o consenso à central Motronic que não dá partida no motor.
A central possui um sistema de autodiagnósticos, que pode ser utilizado ligando-se o ALFA ROMEO Tester ao conector T1; a este chegam os sinais de avaria da central através das linhas de diagnósticos K - pino 55-, enquanto a massa chega da G60.

COMPONENTES

1- Comando da bobina de ignição cil. 1 e 4
2- Massa da ignição
3- Comando do relé da bomba de gasolina
4- Comando atuador da marcha lenta - abertura
5- Comando da eletroválvula evaporativa
6- Sinal do contagiros
7- Sinal do debímetro
8- Sinal de fase
9- Sinal de velocidade do veículo
10- Sinal da sonda lambda
11- Sinal do sensor de detonação
12- Tensão estabilizada (5V) para sensores
13- N.C.
14- Massa dos injetores
15- N.C.
16- Injetor cil. 3
17- Injetor cil. 1
18- Alimentação direta
19- Massa da blindagem eletrônica
20- Comando da bobina de ignição - cil. 3 e 2
21- Comando da bobina de ignição - cil. 4 e 1
22- Comando do atuador da marcha lenta - fechamento
23- N.C.
24- Massa dos estágios finais
25- Comando da 2a velocidade do eletroventilador
26- Comando da 1a velocidade do eletroventilador
27- Alimentação "sob chave"
28- Sinal da sonda lambda
29- N.C.
30- massa eletrônica dos sensores
31- N.C.
32- Comando do relé do compressor de condicionamento
33- N.C.
34- Injetor cil. 2
35- Injetor cil. 4
36- Comando do relé principal
37- Alimentação do relé principal
38- Comando da bobina de ignição - cil. 2 e 3
39- N.C.
40- Solicitação de acionamento do compressor
41- N.C.
42- N.C
43- Solicitação de acionamento do eletroventilador na 2a velocidade
44- Solicitação de acionamento do eletroventilador na 1a velocidade
45- Sinal de temperatura do motor
46- N.C.
47- Linha de ligação com o ALFA ROMEO CODE
48- Sinal do sensor de giros
49- Sinal do sensor de giros
50- N.C.
51- Sinal da espia do quadro de instrumentos
52- Comando do variador de fase
53- Sinal da posição da borboleta
54- Sinal da temperatura do ar aspirado
55- Linha de diagnóstico K